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Blog MyTripsMemories

Amigas no Egito

  • 21 de mar.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 24 de mar.


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Em 2019, eu e uma amiga largamos os maridos no Brasil e fomos para o Egito. Até explicar isto aos egípcios, sempre demorava muito… País onde as mulheres não podem mostrar cabelos, orelhas e devem muita obediência ao marido. Os maridos que podem se casar com até 5 mulheres (contanto que as sustente igualmente, portanto, estão preferindo ter uma só). País onde homens e mulheres comem em lugares separados, e assim vai. O nosso guia não nos deixava ficar sozinhas nunca. As próprias mulheres nos olham com estranheza, pois estávamos sem o véu no cabelo (somente para entrar na Mesquita usamos) e temos feições diferentes. Para eles, a beleza feminina “modelo” é da europeia, a que aparece nos cartazes de propagandas de maquiagens.


Cinco vezes por dia, os homens param tudo que fazem, para se ajoelhar no tapetinho e rezar, onde estiverem. Há alto falantes em todos os lugares, com gritos de um homem, rezando. Para nossa cultura, é tenso, parece coisa de filme. Os guias levam os turistas às Mesquitas quando não há reza, onde mostram o local e contam a história “bonita”. Nós fomos na hora da cerimônia religiosa, onde vimos o tratamento diferenciado com relação às mulheres (com ou sem crianças). Havia um espaço pequeno e quente para elas;  e elas não podiam ver a reza, pois ficavam escondidas atrás de biombos fechados.


No Cairo, tem equipamento de raio X na entrada dos hotéis, por causa de atentados. Tiraram uma cafeteira pequena de nós, pois poderia causar fogo; iriam nos devolver quando deixássemos o hotel. Quando fomos de carro para Abu Simbel, tivemos de sair de madrugada. Com motorista e guia no carro, estávamos paradas na fronteira, onde havia guardas com fuzis. Deu 6h da manhã, começou o momento da reza e todos pararam, se afastaram do carro com seu tapetinho, ajoelharam e rezaram. E nós duas ficamos sozinhas no carro! Só faltava uma explosão… ando assistindo muito filme americano.


E fomos finalmente ao Deserto do Saara… paramos em uma lanchonete, onde pedi um sorvete, só de gracinha. “Moça, o congelador não aguenta”. Banheiros com muitas moscas varejeiras. Coca-cola cara, mas maravilhosa!!! Gelada! Vento, muito, muito vento! Com muita areia, claro. Nada de um lado e nada de outro. Mas é muita emoção estar lá! Aquele deserto de tantos filmes e livros, tantas histórias muito, muito antigas.


Locais, monumentos e objetos de 3 mil anos atrás, com uma civilização que não entendemos muito hoje, com monumentos imponentes, alguns inexplicáveis, costumes de uma religiosidade e espiritualidade forte. Foram 10 dias corridos de passeios incríveis, com auges:

  • Museu do Cairo (fomos no antigo, precisamos ir no novo!) é enorme com monumentos enormes.

  • Pirâmides de Gizé - não preciso explicar: é emocionante demais! mas quem tem claustrofobia, cuidado, pois não tem ar e é muito quente; além disto, a entrada na pirâmide é muito difícil, pois tem de andar (subir) fazendo agachamento.

  • Cruzeiro no Nilo - um navio encosta no outro, ficam até quatro em paralelo - para chegar ao nosso, passamos por dentro de outros três navios e tem de “pular” de um para o outro.

  • Templo dos Deuses - vários túmulos de faraós, dentro das montanhas, com muita arte.

  • Abu Simbel - esculturas feitas dentro da montanha.


Mas o turismo do Egito sofreu e sofre muito com atentados e agora, proximidade da Faixa de Gaza. E quanto a turismo, comida é ruim, hotéis cinco estrelas parecem de classificação três (inclusive os cruzeiros no Nilo). Higiene a desejar. Agora, quanto à História, monumentos, museus, pirâmides, produtos, enfim, tudo, o melhor resumo que ouvi: é uma viagem para outra ERA.


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