Emocionante Festival de Balão (Suíça)
- 12 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de ago. de 2024

Em 2017, descobri um Festival pouco conhecido por aqui, e realmente, não encontrei nenhum brasileiro por lá! Mais de 100 balões subiram , espaçadamente para não se colidirem. Mil tipos de formatos e cores, representando seus países e culturas: escocês, pato amarelo, taça Jules Rimet, prédio, e tantos outros.
O Festival sempre acontece no final de janeiro, em uma cidadezinha de 3.500 habitantes, que possui um "microclima" propício aos balões nesta época de inverno rigoroso: Château-d´Oex. A uma hora de carro de Bern.
Fomos de carro, estacionamos junto a tantos outros carros em um terreno enorme. Andamos a pé até o local de onde saem os balões. Tudo muito organizado e rústico, sem luxo. Ficamos admirando cada tipo de balão, quando vimos que seria possível fazer passeio de balão após todos os do concurso terem partido.
Caro? Bem, "já que estou aqui, e sabe Deus se terei outra chance..", lá se foram 400 euros por pessoa. A preparação para aquecer o ar dentro do balão é enorme. Vários rapazes esticando cordas, puxando o tecido e ligando a tocha. Até aquecer o ar e conseguir levantar e esticar o tecido, demora um bocado.
Entramos em uma cesta com mais 7 pessoas - 6 passageiros e o "piloto" - um rapaz novinho por sinal, que regulava a saída de gás do bujão enorme (havia dois bujões). Ao entrarmos no balão, perguntamos ao piloto onde iríamos descer, e ele respondeu em francês, dando de ombros:" eu não sei!". Literalmente, não sabe mesmo. Ele controla subir e descer, mas para onde vai, os ventos que definem!
Meu marido solta a frase: cadê os cintos de segurança? Não aguentei: "para quê? pra os ossos ficarem juntinhos, se o balão cair?"
O balão passa perto dos pinheiros, sobe e a paisagem é deslumbrante: neve por todos os lados sobre as montanhas, um céu muito azul claro, árvores e pinheiros verde escuro... Esfria um pouco e coloco o casaco.
De repente, começa a descer, passa perto do telhado de uma casa, por cima do quintal, cumprimentamos a dona da casa lá de cima... esquenta um pouco, tiro o casaco. O balão vai para perto da montanha, pega um vento quente e começa a subir. O balão tem um altímetro. Sobe, sobe, e vemos um aviãozinho passar bem lá em baixo de nós. Fomos a 3200m acima do mar. Esfria e coloco o casaco. Meu marido me manda parar de colocar e tirar o casaco, diz que só eu me mexia, que todos estavam paradinhos no balão.
Ocorre normalmente no final de janeiro.
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